Qualquer agência de marketing digital procura trainees?
Quem tem interesse em estagiar na área de marketing, não deve apenas focar-se em pesquisar qualquer agência de marketing digital que esteja à procura de trainees, mas sim, empresas em que deve e quer realmente estagiar.
Tópicos em destaque
Por
isso, comece por pesquisar quais são as empresas em que se imagina a aprender e
desenvolver novas competências profissionais, ou as competências profissionais
que já possui.
Perceba,
portanto, com que projetos se identifica, que tipo de trabalho desenvolvem e de
que forma a sua intervenção pode ser útil para a empresa e para si.
É,
sem dúvida, também importante que se identifique com a identidade corporativa
da empresa, com os seus valores e, sobretudo, com a forma como comunicam os
mesmos.
Onde pode procurar e
encontrar oportunidades de estágio?
Aconselho
que consulte, pelo menos semanalmente, os sites oficiais das agências em que
gostava de trabalhar.
Para
além disso, necessita estar presente onde elas estão.
Sites de emprego relevantes em Portugal
O Carga de Trabalhos: É um portal online de emprego na área da comunicação. Visite o website em: http://www.cargadetrabalhos.net/
Sapo Emprego: Este é um dos portais mais
conhecidos em Portugal. Veja aqui: http://emprego.sapo.pt/
Alerta Emprego: Pode pesquisar por palavras-chave
ou por tipos de trabalho, desde estágios, trabalho a full-time, part-time ou mesmo
por trabalho temporário.
Também pode filtrar por funções, tipo de empresas, sector de atividade e zonas do
país. Confira tudo aqui: https://www.alertaemprego.pt/
Net Empregos: É o maior site de emprego
em Portugal, tendo mais de 20 mil ofertas de emprego e 1 milhão de
utilizadores.
IEFP Online: É o portal do Instituto de
Emprego e Formação Profissional. Poderá encontrar ofertas de emprego, estágio e
formação, tendo em conta até o currículo: https://iefponline.iefp.pt/
Glassdoor: Afirma-se como um dos
maiores sites de emprego e recrutamento do mundo, tendo a vantagem de poder aceder
a avaliações de empresas, relatórios de salários, perguntas de entrevistas e
muito mais. Os funcionários das empresas são um ponto de diferenciação no
GlassDoor, isto porque, são eles que partilham as informações relevantes sobre
determinado as mesmas. Conheça-o em: https://www.glassdoor.com/
Indeed: tem mais de 7400
funcionários e tem como missão ajudar a empregar pessoas. Para além das ofertas
de emprego, poderá encontrar classificações e avaliações de empresas, dados
salariais e fazer upload do seu currículo (CV).
Saiba mais aqui - https://www.indeed.pt/
Tronik Digital:
Especialista no mercado de marketing, comunicação, design interativo e novas
tecnologias, a Tronik Digital
Recruitment Agency apresenta oportunidades de emprego nas áreas acima
mencionadas.
Para além disso, tem como objectivo ser o principal parceiro das Agências e
Empresas, apoiando assim os candidatos nos processos de recrutamento e consequentemente
o empregador.
A personalização é um ponto de diferenciação deste site.
Veja aqui: https://tronik.agency/pt
O LinkedIn não é uma rede
social. É a rede social de negócios!
É isso mesmo. Esta rede tornou-se indispensável para qualquer profissional
ou empresa. Imagine-se a construir o seu próprio marketing, divulgando o seu currículo
online, conectando-se assim a amigos, ex-colegas de trabalho, outros
profissionais ou empresas.
Neste
site poderá candidatar-se a ofertas de emprego, estar próximo de outros
profissionais relevantes nas suas áreas de interesse e inserir conteúdos úteis
para seu trabalho que sejam consequentemente favoráveis ao seu perfil
profissional.
Deixe-se cativar: https://www.linkedin.com
Voltando
aos estágios, eles representam um compromisso contratual entre o estagiário e a
empresa, o empregador deve ser responsável por treinar, ensinar e guiar o estagiário
de forma a que mesmo atinja os objetivos específicos para o seu conhecimento
profissional, ganhando assim experiência é método. O estagiário deve estabelecer
objetivos úteis para o seu início de percurso profissional na área que deseja
evoluir.
Não
ter experiência não é igualmente negativo, é apenas o início de uma nova etapa
que será aperfeiçoada ao longo da sua experiência profissional.
Um
estágio serve não só para chegar ao mercado de trabalho, mas também para
perceber quais são as áreas de trabalho que pretende desenvolver, adquirindo
conhecimentos, assim como compreender quais são os seus pontos fortes e fracos.
A
vantagem de um bom estágio é a possibilidade de receber treino, acompanhamento
e adquirir experiência profissional.
Os
estágios mais comuns são os curriculares com duração de 1 a 3 meses, ou os
estágios profissionais.
O
estágio curriculares nem sempre são remunerados e são por norma realizados
durante a formação do aluno ou logo após a conclusão do curso profissional ou
superior. Já os estágios profissionais são por norma após a conclusão do
cursos, são estágios remunerados e mais aprofundados, tendo por norma a duração
de 9 meses.
Sugestões que deve ter em
conta
O cálculo e
análise no Marketing Digital
Se
pretende trabalhar em marketing deve estar consciente que a criatividade, por
si só, não é suficiente, deve ser capaz de analisar dados estatísticos.
Só
assim conseguirá examinar se a sua estratégia está a correr como o previsto e o
que é que pode ser melhorado.
Todas
as alterações que fizer em consequência das análises realizadas poderão demorar
a obter resultados satisfatórios. As estatísticas e a análise quantitativa fazem
parte do marketing e devem ser valorizadas, só assim conseguirá medir dados,
fazer cálculos e dar significado aos mesmos.
Só
assim conseguirá tomar decisões tendo como base factos e dados reais essenciais
para um negócio.
A experiência em sala de aula e o mercado de
trabalho
Apesar de que em sala de aula seja um bom ponto de
partida para estruturar planos e fazer cálculos, é no terreno que saberá tomar
decisões.
Só a com experiência profissional, agregando
vitórias e cometendo erros conseguirá gerir tarefas, prazos e custos reais.
Atualize-se
Não é por ser formado em marketing ou marketing
digital que não deve descobrir o futuro e atualizar-se na área.
O marketing digital está em constante crescimento e evolução.
Por isso, deve adaptar-se seguindo as novas tendências e tendo em conta as
bases do marketing.
O primeiro passo é ter interesse, ser curioso e
pesquisar.
Consultar livros da área, seguir blogs, websites e profissionais que se
destacam neste mercado.
Tirar cursos que considere poderem ser um complemento para o seu trabalho e
para o seu conhecimento, não faça apenas porque quer seguir tendências.
O objetivo
central: Melhorar com a sua experiência, nunca parar e ao longo da sua vida
descobrir mais e mais sobre marketing.
Termino dizendo-lhe para nunca deixar de procurar melhorar
as suas próprias aptidões, treinando marketing digital sozinho.
Não espere por ninguém, habitue-se a criar conteúdos, teste, erre e melhore. É
o único caminho possível.
Que futuro tem o marketing digital enquanto carreira?
Sendo o marketing digital uma indústria em crescimento e o
desenvolvimento digital em constante mudança, é evidente que cada vez mais será
necessário profissionais de marketing digital certificados.
Os negócios tradicionais estão a migrar para o digital e com
eles cresce a necessidade de profissionais experientes, para fomentar o crescimento
de negócios.
O valor de eficácia e
custo mais reduzido do marketing digital?
A relação de modernidade, preço e eficácia são uma mais
valia para o marketing digital, o que faz com que cada vez mais empresas
apostem em profissionais de marketing digital e deixem para segundo plano o
marketing tradicional.
Os profissionais de marketing digital terão que ser cada
mais criativos e adaptar cada vez mais a sua criatividade aos dados existentes.
Cada vez mais a internet e o mundo digital estão em permanente
desenvolvimento, assim como a capacidade para recriar oportunidades no digital será
indispensável para um profissional de marketing digital.
Quem trabalha ou pretende trabalhar nesta área tem que estar
preparado para compreender um mundo em constante mudança, o mais importante é
estar sempre atualizado perante as novidades, disposto a modernizar os seus conhecimentos, tirar
as suas próprias conclusões perante as tendências atuais e futuras. Se
valorizar estas particularidades a sua carreira vai continuar a crescer e irá
destacar-se favoravelmente neste mercado.
Qual é tendência no
mundo empresarial?
Mundialmente o número de empresas com presença online será cada
vez maior, consequentemente o aumento de oportunidade de trabalho em marketing
digital irá intensificar-se.
O valor de eficácia e
custo mais reduzido do marketing digital.
A relação de modernidade, preço e eficácia são uma mais
valia para o marketing digital, o que faz com que cada vez mais empresas
apostem em profissionais de marketing digital e deixem para segundo plano o
marketing tradicional.
Se gosta e pretende
trabalhar em marketing digital, já pensou que tipo de cargo nesta área mais se
adequa a si?
O marketing digital é um mundo muito extenso e existem
diversas oportunidades de carreira. Tudo depende do seu gosto pessoal e onde se
imagina a trabalhar dependendo do seu perfil profissional e pessoal.
Conheça alguns dos principais cargos:
Digital Marketing Manager ou Digital Director
É um dos cargos mais altos nesta área. O Digital Marketing Manager ou Digital Director paraalém gerir o todo o desenvolvimento do
marketing tradicional, concebe estratégias digitais e idealiza campanhas em que
o foco será aumentar o tráfego, o posicionamento e consequentemente conseguir
aumentar as vendas da empresa.
Web Develloper e Web Designer
Sabe aqueles sites optimizados, funcionais e esteticamente
perfeitos onde adora navegar? Estes são concebidos por profissionais Web Developer e Web Designer.
Um Web Developer
irá programar websites e aplicações online.
Para isso é necessário muito conhecimento em diversas
ferramentas e conceitos porque é um trabalho muito específico. O que faz este
profissional em particular?
É responsável pela manutenção de sites através do servidor,
bem como garantir o desenvolvimento front-end e back-end e configurar bancos de
dados.
Já um Web Designer
é responsável por criar, alterar e codificar sites tornando-o atraente viável.
Social Media Executive e Social Media Manager
Os Social Media Executive e Social Media Manager precisam de
estar sempre atentos às últimas tendências do mundo digital, para a partir de
aí conseguirem delinear estratégias de social media, estratégias de criação de conteúdos
e SEO.
Também lhes cabe ainda a responsabilidade de definir o
orçamento certo para cada campanha. Para além disso deve acompanhar e coordenar
toda a equipa de social media.
Community Manager
Cria conteúdo sólido para a marca, guiando-se por princípios
base da mesma. Gere as redes sociais da marca, seja publicações no momento,
agendamentos ou dar feedback aos utilizadores.
Controla resultados/estatísticas.
Tem de ser um excelente comunicador digital.
Trabalha sempre em parceria com o Social Media
Executive/Social Media Manager.
SEO Executive/Expert
Um profissional com o cargo de SEO Executive/Expert tem como funções assegurar que o site da
empresa tem uma presença online superior à concorrência. Para isso é necessário
ser expert em aquisição de tráfego favorável à empresa, prosperando no ranking do
Google. Como?
Através do encaminhamento certo de conteúdos como
palavras-chave.
Um especialista em SEO
tem que saber trabalhar com as ferramentas chave de SEO.
PPC/SEM Expert
Especialistas em anúncios online e
que consequentemente garantem a entrada de muitas leads para a empresa.
São responsáveis pelos lançamentos
e optimizações de campanhas de custo por clique (CPC); por aperfeiçoar páginas
de destino e ter em conta os orçamentos de pesquisa paga.
Assegura que os investimentos
feitos online terão retorno financeiro para a empresa, para o obter o bem ROI.
Content
Marketer
Este
profissional é um criativo digital e apaixonado por escrever para o online.
Um
Content Marketeré responsável por criar conteúdos que prendam o utilizador ao
ecrã. E como é que faz isso?
Através
de conteúdos com potencial para se tornarem virais e que são (ou devem ser),
regra geral, intemporais.
Fundamentalmente
os conteúdos publicados devem ser úteis para o utilizador. Não basta criar, é essencial saber conciliar
esse trabalho com os resultados em SEO. Para isso torna-se fulcral trabalhar em
conjunto com as restantes equipas de PPC/SEM Expert e SEO
Executive/Expert para perceber quais são as tendências no online.
Segundo
os Estudos de Remuneração 2018 da Michael
Page o Marketing Digital está em
crescimento tendo marcado a sua posição. É já notório um aumento de procura
proporcional à necessidade que as empresas têm em estar no digital.
Segundo
a Michael Page, um Digital Marketing Specialist recebe em média
um salário bruto anual entre 21.000€ a
40.000€ no Porto e em Lisboa 30.000€ a 35.000€/ano.
Se
gosta de marketing digital lembre-se, invista em formação.
Procure
modernizar os seus conhecimentos com muita proactividade.
O
mundo digital está a evoluir a uma velocidade incrível. A cada momento surgem
mais atualizações e novidades.
Se
acompanhar as mudanças irá estar sempre na linha da frente e acredite que
profissionalmente vai ter um retorno positivo.
Redator Rock Content (2016/2017). Web Developer Todas as informações sobre o Web Developer e por que os
times de marketing precisam dele!. Disponível em https://marketingdeconteudo.com/web-developer/#oquefaz.
Consultado em 17-07-2018].
Resources Workable. (ano de publicação indisponível). PPC (Pay Per Click) Manager job description. Disponível em
Como escolher o melhor curso intensivo de marketing digital?
Renome do curso intensivo de
Marketing Digital
Este é um ponto chave que deve ter em conta. Deve escolher um curso que tenha renome no meio digital e empresarial. É sem dúvida crucial investir numa formação de excelente reputação, isto irá ajudá-lo no mercado de trabalho seja no seu próprio emprego ou futuramente.
O mercado online está a crescer e com ele a oferta formativa também, as empresas sabem disso e valorizam formações de notoriedade comprovada no mercado atual.
Por isso... deve procurar saber se existe feedback positivo e atual de outros participantes; há quanto tempo a instituição/formador leciona este curso? qual é posição do curso face a outros cursos concorrentes? o formador é experiente e trabalha na área? O formando leciona em outras instituições credíveis? A formação é certificada? O curso oferece estudos de caso e ferramentas de marketing digital úteis para aplicar no seu trabalho? Existem exercícios práticos?
Ou questões como: A formação é personalizada para cada aluno, dando dicas úteis aplicáveis às suas funções laborais ou aos seus objetivos pessoais? Existem outros sites/instituições que valorizam e recomendam o curso intensivo de marketing digital que está a pensar escolher?
Vamos por partes:
O feedback de ex-alunos
Hoje em dia é fácil encontrar opiniões de diversas pessoas, uma vez que estas estão cada vez mais adaptadas ao digital e vão partilhando - através das redes sociais - as suas experiências e opiniões.
Estude e analise as várias opiniões: vá ao site oficial da formação em que tem interesse, aí certamente encontrará testemunhos úteis. Para se sentir mais seguro, dirija-se às redes sociais do formador, aí seguramente encontrará feedback útil e diverso que o ajudará a tirar suas últimas hesitações.
Sem dúvida que é importante saber em primeira mão qual é a opinião de quem tem conhecimento de causa, tire proveito disso.
Leia os comentários e filtre informação útil para si, de maneira identificar pormenores cruciais para a sua formação.
Se tem colegas ou amigos que já frequentaram o curso, tire benefícios disso, tente perceber se aquilo que foi lecionado corresponde às suas expectativas.
Reputação dos
formadores
Aposte num curso que tenha formadores com experiência reconhecida e que trabalhe na área. É essencial sentir-se seguro no momento de aprendizagem, para isso é fundamental saber com quem esclarecer as suas dúvidas e clarificar pormenores essenciais.
Procure perceber se os formadores têm outros projetos profissionais relacionados com o marketing digital, sem ser somente a formação. Para além disso, tente compreender se o formador dá formações em vários locais de renome, é um ponto importante, porque se o formador é valorizados por boas escolas e faculdades é porque este apresenta um excelente currículo e experiência verificada.
Formação
certificada
Deve optar por um curso certificado, qualquer curso certificado indica
que a entidade formadora também é autenticada. Selecione
um curso que tenha valor no mercado de trabalho.
Um excelente exemplo disso são os cursos com certificado DGERT reconhecidos pelo Ministério do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social. Este certificado é uma boa aposta para quem
trabalha por contra de outrem porque este está adaptado para contar como horas
formação, sendo uma mais valia empresa e para o colaborador.
Componente prática
Deve eleger um curso que inclua a componente prática, exercícios práticos que consiga futuramente aplicar na sua empresa de forma fomentar as suas vendas e os seus objectivos diários.
Porquê um Curso
Intensivo de Marketing Digital?
Porque são uma boa opção para ter um primeiro contacto com o marketing digital, de uma forma mais aprofundada e com bases sólidas. Algo que será sempre importante para quem pretende perceber como poderá trabalhar em marketing digital e que técnicas deve utilizar.
O que é que o
curso Intensivo de Marketing Digital deve ter?
Fundamentos essenciais do marketing digital analisando estatísticas atualizadas;
canvas para o seu negócio;
passo a passo de diagnóstico quantitativo e qualitativo para avaliar a sua marca no meio digital;
Converter visitas em contactos;
checklist das fontes de tráfego;
planear a jornada de compra do cliente;
aprender a trabalhar em Google Anlytics;
Google Keywords Tool;
Google Webmaster Tools.
Técnicas para valorar websites;
SEO e base de dados através de noções base de otimização nos motores de pesquisa (SEO);
identificação da audiência;
pesquisa orgânica;
tráfego pago em motores de pesquisa e análise da concorrência.
identificação da audiência;
pesquisa orgânica;
tráfego pago em motores de pesquisa e análise da concorrência.
Social media marketing Para isso será necessário analisar estratégias de ferramentas para gestão de redes sociais; saber identificar a personalização de públicos analisando o papel chave das redes sociais no marketing digital.
Sendo o Facebook elementar no marketing digital, o curso deve conter estratégias e planeamento de negócios no Facebook, estruturar uma campanha para Facebook Ads e por fim mostrar como construir anúncios no Facebook de forma a captar contactos.
Para complementar a sua formação, email-marketing será uma boa opção para dialogar com os seus clientes. O que deve saber em email marketing? As bases de email marketing, como aplicar os principais modelos para estratégia de envio de email. Saber maximizar envios integrando anúncio no Google e Facebook. E por fim, aprender a trabalhar o email marketing no processo de follow-up.
As landing pages são bastantes conhecidas em marketing digital pelas suas elevadas taxas de conversão e por isso, se quer trabalhar em marketing digital deve perceber como trabalhar neste tipo de páginas que detêm todos os elementos para a conversão dos visitantes em leads.
Na decisão final o que deve ter em conta é precisamente
saber diferenciar o que quer no momento e futuramente. Analisar quais são os
seus objectivos laborais e como é que o curso que escolher pode ser uma mais
valia para si, analisar os pontos fortes e fracos de cada formação. Examinar
todos os conteúdos dos cursos que tem interesse e perceber qual é que mais se identifica
com os seus propósitos pessoais e profissionais.
“How To Choose The Best Digital Marketing
Course?”
Como é que a sua experiência de marketing digital pode beneficiar os negócios?
Se tem conhecimentos de
marketing digital e experiência na área isso será benéfico para os seus
negócios e, consequentemente, tornar-se-á essencial para a sua empresa.
Tire proveito desse conhecimento
como uma mais valia para a sua empresa/negócio.
Ao aplicar uma estratégia de
Marketing Digital nos seus negócios irá beneficiar de um excelente retorno de
investimento.
O Marketing Digital e a Internet
mudaram radicalmente a forma como as empresas comunicam e vendem para os seus
clientes.
Torna-se essencial
desenvolver e aplicar os seus conhecimentos de marketing digital nos seus
negócios, empregando boas estratégias adaptadas ao seu público-alvo, para assim
conseguir o retorno que deseja para a sua empresa.
A internet hoje em dia
representa um ponto de decisão que os consumidores valorizam na hora de
comprar.
Os consumidores confiam na
internet como uma forma de decisão e é no mundo digital que procuram
informações sobre empresas, produtos e serviços.
Comparam preços, procuram
opiniões de outros utilizadores, procuram certificações e aceitam recomendações
de amigos das redes sociais.
A internet é um mundo que, se
for bem explorado, oferece bastantes informações fidedignas e úteis. Os
utilizadores sabem disso e valorizam esse facto.
O Marketing Digital está 100%
adaptado a estão questões, criando assim estratégias de personalização
adaptadas ao utilizador/consumidor de uma forma económica e mais persuasiva.
Esta área permite essa
singularidade, na medida em que cria valor essencial para o público de forma precisa,
particularidade essencial que permite oferecer valor ao cliente/utilizador e à
empresa.
Algumas características do Marketing Digital que
representam benefícios e ganhos para os negócios:
Resultados mensuráveis
Através de boas estratégias
de Marketing Digital terá acesso a relatórios precisos sobre os resultados
reais das suas campanhas ou serviços. Por exemplo: quantas pessoas clicaram num
link que disponibilizou online ou abriram o seu email; quantas pessoas foram ao
seu website e de onde vieram.
Todos os resultados poderão
ser contabilizados e de seguida aproveitados para melhorar as suas campanhas e
obter números mais interessantes.
Vai conseguir perceber assim quais
as campanhas mais populares e que geraram mais conversões.
Ao filtrar insights
relevantes pode reproduzir essa informação para criar outras campanhas de
sucesso.
Investimento mais acessível
O Marketing tradicional acaba
ter mais encargos, tais como anúncios de televisão e rádio, mupis ou outdoors.
Já o Marketing Digital
recorre a estratégias mais económicas e igualmente adaptáveis, permitindo um
investimento mais baixo e concreto.
Flexibilidade e personalização
Personalização e
flexibilidade são as palavras-chave dos consumidores. O Marketing Digital
permite uma flexibilidade e personalização que o marketing tradicional não
consegue oferecer.
Através do Marketing Digital
conseguirá chegar ao seu público de uma forma individualizada, utilizando segmentação
demográfica, gostos e interesses do público em questão, como forma de construir
a melhor mensagem e colher frutos dessa singularidade.
Versatilidade multifuncional
O Marketing Digital oferece toda
uma disponibilidade online para lidar com milhões de clientes ao mesmo tempo, o
que hoje é essencial possuir uma excelente estrutura digital, como por exemplo
um site, permitindo que a partir de daí exista numerosas transações em
simultâneo.
Para isso, é essencial que o
seu site ofereça uma excelente experiência ao utilizador.
Como? Sendo intuitivo,
esclarecedor, rápido e simples.
Alcance maior do público-alvo
Através do Marketing Digital
pode chegar a um número maior de pessoas dentro daquilo que é o seu público-alvo,
em várias partes do mundo, tendo em conta áreas geográficas ou interesses de
forma personalizada.
Gestão mais fácil e detalhada
Sendo
que na sua maioria tudo é mensurável, através dos relatórios poderá perceber o
que está a correr e o que deverá alterar.
Portanto as estratégias poderão ser alteradas com mais agilidade e
aperfeiçoadas.
Taxa de conversão elevada
Hoje
em dia uma pesquisa aprofundada sobre um tema, uma mensagem enviada por chatbot
ou email, um contacto através de redes sociais, o preenchimento de um
formulário online ou uma visita ao seu website estão simplesmente à distância
de um clique.
Essa
proximidade representa a valorosa vantagem do Marketing Digital no que diz
respeito à rápida taxa de conversão de um cliente.
Uma
lead valoriza a rapidez de resposta, eficácia e conforto.
Através
das possibilidade acima referidas poderá comunicar com a empresa sem perder a
sua comodidade pessoal do conforto do seu lar.
Uma
coisa é certa, ao saber aplicar estas valências de Marketing Digital os seus
negócios vão certamente melhorar.
A sexta edição do CLICKSUMMIT realiza-se nos dias 10 e 11 de Outubro no Lispolis – Pólo Tecnológico de Lisboa, em Carnide, e este artigo serve precisamente para lhe explicar como é que pode lá chegar. Resta apenas dizer que é fácil, é mesmo muito fácil chegar até nós.
A Morada
Em primeiríssimo lugar parece-nos absolutamente imprescindível que aqui deixemos a morada do LISPÓLIS – Pólo Tecnológico de Lisboa. De que outro modo é que se pode começar um texto que procura explicar onde estamos e como é que se vai para lá?
Fica então na Rua Cupertino de Miranda, 7 -1600-485 Lisboa.
Este pólo onde a tecnologia e as soluções inovadoras são pensadas e criadas é o cenário ideal para uma das maiores conferências de marketing digital no país e encontra-se a poucos minutos do centro da cidade.
De transportes públicos, a forma mais fácil é combinar o METRO com os AUTOCARROS da Carris.
Metro
As estações mais perto do Lispólis, e correspondentemente do CLICKSUMMIT, são as de Carnide (linha azul), Pontinha (linha azul) e Telheiras (linha verde). Confira o mapa do metro de Lisboa, aqui. À saída do metro, deverá apanhar um Táxi, Uber ou Cabify, ou, em alternativa, um autocarro.
Autocarros
A Carris tem dois autocarros que param mesmo ao pé do Lispólis. A paragem é a do Bairro da Horta Nova.
O 703 parte da Charneca e tem paragem em diversas estações de metro. A mais próxima do evento é a do Colégio Militar (linha azul), mas passa igualmente pelas estações de metro da Ameixoeira e do Lumiar (linha amarela). Também pode apanhar este autocarro junto à estação de comboios de Benfica (CP). Pode consultar o percurso e horários do 703, aqui mesmo.
Já o 747 liga o Campo Grande à estação de Metro da Pontinha (linha azul). Tem igualmente passagem pelas estações de Telheiras e do Campo Grande (linha verde). Aproveite para consultar o percurso e os horários, neste link que que aqui lhe deixamos.
Carro
Se está a planear a sua vinda ao CLICKSUMMIT em viatura própria ou à boleia de um amigo, então é melhor tomar nota das seguintes informações.
Pode não parecer, mas nos dias 10 e 11 de outubro, os caminhos deixam, temporariamente, de ir dar a Roma, para passarem a desembocar em Telheiras. Para quem vem de carro existem então várias alternativas.
Por onde vir
Se vier do norte do país, pela A8, quando chegar ao cimo da Calçada de Carriche pode encostar-se à direita e fazer o trajeto até ao evento pelo Paço do Lumiar (aproximadamente 2 km), ou pode andar mais umas centenas de metros, entrar no Eixo Norte-Sul e virar na saída imediatamente a seguir, para Telheiras. Depois faz a reta toda até à rotunda grande, sai na primeira saída e vira novamente na primeira à direita. A partir daí a sinalética disponível no local vai tratar do resto.
Se vier pela A1, depois de entrar na 2ª Circular, continue até Benfica, e saia como se fosse para o Centro Comercial Colombo. Siga depois até Carnide, e de Carnide vá em direção a Telheiras. Antes mesmo de chegar a Telheiras e depois de passar em frente ao Bairro Padre Cruz, irá ver o LISPOLIS do seu lado esquerdo.
Não tem nada que enganar e as placas tratarão do resto.
Se vier do sul, pela A2, depois de entrar na Ponte 25 de Abril, mantenha-se no Eixo Norte Sul e saia na saída de Telheiras. Aí encoste-se à esquerda e depois faça a reta toda até à rotunda grande, saia na primeira saída e vire novamente na primeira à direita. A partir daí a sinalética disponível no local vai tratar do resto.
Se vier do centro da cidade... aí o conselho é que ligue o seu GPS, a app do Google, ou a App Waze, e escolha o melhor caminho possível dos vários que terá à disposição.
Ahhhh... e podem sempre pegar num dos variadíssimos carros da DRIVE NOW, nossos parceiros e patrocinadores nesta edição do evento, e fazer o trajecto até ao LISPOLIS. Podemos garantir que não se vai arrepender.
A app que lhe pode salvar o dia
Com a WAZE, a vantagem é que a app lhe apresenta o caminho com menos trânsito e mais rápido para chegar até nós, que estaremos de braços abertos para receber todos aqueles que tiverem garantido a sua presença no... isso mesmo, no ClickSummit 19'.
Falta apenas dizer que há estacionamento gratuito no local.
Ainda assim, se puder vir com mais alguns amigos e assim dividirem a despesa e os lugares no carro, com certeza que ficam todos a ganhar... quanto mais não seja porque vão começar com o Netwoking bem cedinho.
De qualquer forma, se estiver em Lisboa, só terá a ganhar se optar pelos transportes públicos, sejam lá eles quais forem.
Bom, parece que é tudo.
Se precisar de alguma informação, basta falar connosco pelo chat do Facebook que estaremos disponíveis para dar toda a ajuda que possa ser necessária.
Nos dias 10 e 11 de outubro, todos os caminhos vão dar a Telheiras/Carnide e esperamos sinceramente que não se perca, pois o futuro está à sua espera em dois dias intensos, imperdíveis e que serão seguramente inesquecíveis de um dos eventos mais imperdíveis deste final de ano digital!
Nós estaremos à sua espera e prontos para tentar fazer com que se sinta em casa, em família, entre amigos, e que dê o seu tempo por bem passado e o seu dinheiro por bem empregue.
Falta muito pouco, por isso, a nossa sugestão é que vá já começando a preparar a sua participação no evento, para que não deixe nada por fazer, não se esqueça de nada em casa e para que consiga aproveitar da melhor forma estes dois dias.
Contamos consigo e com a sua preciosíssima contribuição para nos ajudar a fazer deste, garantidamente, o melhor e mais incrível CLICKSUMMIT de sempre. Como? Basta que venha com a boa disposição no máximo, com a energia a andar lá perto e com muita mas mesmo muita vontade de não perder nada do que se vai passar durante os dois dias do evento.
Até já.
O que é o Storytelling e como é que tudo isto funciona?
Antes de mais, talvez não seja mal pensado fazer uma simplificação de "tudo isto", para que não se pense que estamos aqui a falar e a discorrer sobre conceitos abstratos e inatingíveis. Não. Nada disso. Estamos a falar de histórias e de como é que podemos melhorar a nossa capacidade inata de as contarmos a terceiros. E é precisamente sobre como funciona o Storytelling e sobre como funcionam as histórias que vamos falar hoje.
Storytelling é, ou melhor, mais não é do que a atividade de escrever ou contar histórias, independentemente do recurso técnico que escolhemos para contar essas mesmas histórias. É tão simples quanto isto.
Trata-se portanto de um processo comunicativo bi-unívoco que depende e muito das excelentes capacidades de comunicação de quem pretende passar uma determinada ideia com uma mensagem muito clara, ou contar uma história pessoal, relacionável, com o objectivo claro e bem identificado de influenciar e conseguir gerar empatia nas pessoas que estão a ouvir, a ler, ou a ver a história que está a ser contada. Esse é o grande objectivo de umstoryteller.
Mas para que isso aconteça é preciso perceber como funcionam as histórias, na sua génese e como é que as pessoas reagem às mesmas e as absorvem.
“We tell ourselves stories in order to live”
Joan Didion
O uso estratégico das técnicas de Storytelling - ou de técnicas que tornem a missão de contar uma história muito mais fácil - são uma forma extremamente eficaz – quando essas mesmas técnicas são usadas da forma correcta – de solidificar ideias e, sobretudo, de conseguir o apoio de um determinado grupo de pessoas relativamente à ideia ou conceito que estamos a querer comunicar.
Tudo isto é comunicação
Este subtítulo tem tanto de óbvio como de inquestionável.
Tudo aquilo que fazemos no que às histórias
diz respeito é uma derivação natural e consequente de um qualquer aspecto específico
do processo de comunicação entre os seres humanos.
Por isso, quando falamos de Storytelling, de narrativas, de
personagens, de conflitos, de obstáculos e de como é que as personagens
ultrapassam esses mesmos obstáculos, estamos a falar de... comunicação.
Porquê? Porque a comunicação – seja ela de que
natureza for – é a base de tudo o que fazemos, dizemos, pensamos e
transmitimos.
Contar histórias aparece neste plano como
sendo algo tão relacionável e tão aparentemente simples, que acaba por ser
frequentemente desvalorizado, exactamente porque acabamos por acreditar que
qualquer um de nós é capaz de o fazer e de dominar essa arte, pelo que não é
sequer preciso pensar nisso.
“Acabará por sair de forma natural” porque
contar histórias, “qualquer um conta”.
Errado.
Erradíssimo.
Nada pode estar mais longe da verdade.
Aliás, já tive oportunidade de explicar
isso mesmo aqui (artigo escrever não é
para todos), que contar histórias, escrever, criar conteúdos e a matemática
não são para qualquer pessoa. Não podem ser. Não podem mesmo.
Porque dá muito trabalho e é preciso saber
fazê-lo bem.
Enquanto empresa, é importante que
percebamos que temos de comunicar de forma diferente. Com um tom muito próprio.
Claro que vamos comunicar para pessoas.
Mesmo que o negócio seja virado para o B2B, a comunicação (sempre ela) tem de
ser pensada e direcionada para as pessoas, porque são elas o alvo dessas mesmas
acções de comunicação.
As pessoas, sempre elas e sempre para elas
“A man's character may be learned from the adjectives which he habitually uses in conversation.”
Mark Twain
Comunicamos e vamos continuar a comunicar
com pessoas – ou pelo menos queremos acreditar que vai continuar a ser assim,
mesmo que saibamos de antemão que, por exemplo, estamos a criar conteúdos para
serem vistos e analisados pelos robôs da Google, por exemplo, que vão determinar
se o conteúdo é melhor ou pior, em função de uma multiplicidade de critérios e
de factores que acabam por se revelar decisivos para o número de pessoas que vê
ou não esses conteúdos.
Por isso é que é tão importante contar histórias
com gente dentro (título de uma rúbrica que a SIC tinha, há uns anos, na sua
grelha de informação).
Se contarmos uma história da melhor forma,
da forma mais convincente e empática possível, conseguimos ajudar as pessoas a
visualizar a transformação que estamos a propor-lhes e a fazer com que elas se
sintam confortáveis com a ideia de futuro que lhes estamos a mostrar.
Esta capacidade de fazer com que as pessoas
vejam verdadeiramente o que lhes estamos a tentar mostrar é o que faz de um
Storyteller uma pessoa extremamente poderosa. Isso e a capacidade de resiliência
e de aceitar um “não” e continuar pelo mesmo caminho, sem desarmar.
Alinhar a história com os objectivos da empresa
Uma história com uma narrativa bem delineada
e estrategicamente alinhada com os objectivos do seu negócio tem a
particularidade de conseguir facilmente apontar um caminho a seguir, ao invés
de mostrar um caminho a evitar.
Através das histórias é possível partilhar
conhecimentos, apresentar e descrever as “dores” dos clientes, tornando-as
parte da nossa própria existência e, mais do que qualquer outra coisa, tornando
essas mesmas dores num objectivo a curto/médio prazo para a própria empresa – encontrar
a solução que permita resolver esse mesmo problema.
Contudo, é fundamental que não nos
esqueçamos de introduzir na história o elemento que cria a ligação directa com
os valores da nossa empresa.
Por estas razões é assim mais fácil
perceber que, a nível corporativo, o storytelling
e a capacidade de contar boas histórias são uma ferramenta que se pode revelar
verdadeiramente decisiva e diferenciadora, quando nas mãos de um profissional de
comunicação, exactamente porque este vai conseguir construir uma relação de
confiança com a audiência que tem à frente.
Porquê? Porque este coloca sempre a sua
audiência em primeiro lugar.
Para além disso, esta abordagem vai ainda
conseguir fazer com que as pessoas acabem tão alinhadas com a história e com a
pessoa que a conta, que acabam por sentir elas mesmas uma vontade indomável de contar
histórias alinhadas com a história que o contador de histórias lhes está a
contar.
E, em última análise, acaba quase que por “forçar”
as pessoas a ouvir tudinho até ao fim.
Por isso, de um modo geral, aquilo que há a
fazer é pensar na narrativa que vai suportar a história.
A mesma tem de ter:
- Um herói (ou heroína, naturalmente) ou
protagonista;
- Conflitos e obstáculos;
- Uma visão particular sobre o mundo que não
se altera mesmo perante as dificuldades encontradas;
- Desafios, resoluções e persistência nas
personagens, capazes de inspirar o público a seguir esse mesmo caminho.
A história tem como missão amplificar tudo
isto e tornar este mesmo “tudo isto” numa coisa simpática, relacionável, empática
e que marque de forma indelével todos os que a ouvem.
Diferentes andamentos dentro da mesma história
Uma fórmula de sucesso para contar uma história
passa, invariavelmente, por mostrar os problemas que o protagonista vai
encontrando ao longo da acção, bem como os caminhos que acabam por ser seguidos
na procura da solução/resolução desses mesmos problemas, até alcançar o que
procura (que regra geral acontece muito perto do final da história).
Outro dos caminhos que podemos seguir na
história é o dos finais alternativos.
Ou seja, mostrar às pessoas o que é que
poderia ter acontecido se não tivéssemos feito a escolha que fizemos.
Uma boa história – e, sobretudo, uma história
bem contada - tem a particularidade de alternar entre os momentos de tensão (sempre
relacionados com algum tipo de problema) e os momentos de libertação (onde há
um notório alívio da tensão inicial).
Agora, uma coisa é certa, se queremos agarrar quase que de imediato a audiência que temos diante de nós, seja ela qual for, seja qual for o formato em que nos está a ver, temos de falar sobre os problemas deles. Temos de contar a história de alguém que vive com esses problemas e de como é que essa pessoa faz para os ultrapassar.
Há também outra técnica muito produtiva e
que produz sempre resultados certos, que é o princípio de falarmos sobre quem
melhor conhecemos, o que quer dizer que podemos sempre contar histórias nossas,
pessoais, onde mostramos (mostrar
em vez de contar) ao público o caminho que percorremos e as
adversidades que fomos encontrando ao longo do nosso próprio percurso.
Como falam as empresas
O mundo habituou-se a uma comunicação
cinzenta, sem graça, sem emoção e demasiadamente formal por parte das empresas.
Mas isto não tem de ser assim. Não faz sequer sentido que continue a ser assim,
quando o objectivo das empresas é estar cada vez mais próximos do seu público e
do público que querem alcançar.
Tendo o mundo empresarial entrado já numa
era de reformulação da comunicação corporativa, vamos assistindo com cada vez
mais frequência a formas diferentes e completamente novas de comunicar.
Um exemplo disso mesmo é este anúncio da Gillette.
O storytelling corporativo deve apostar na
rapidez e na força do que é dito. Não pode ser uma “coisa” muito detalhada. Tem
de ser claro, simples e directo.
Uma das tendências actuais passa por dar
voz aos consumidores, aos clientes.
São eles o centro das histórias. São eles os heróis/protagonistas, tendo substituído
as histórias dos produtos ou serviços da empresa.
Conclusão
O Storytelling só funciona quando a história tem valor e acrescenta algum tipo de valor, relevância, informação valiosa à vida de quem está a ler, a ouvir ou a ver a história. E para tudo isto funcionar é preciso que a comunicação seja o mais limpa, clara, objectiva e directa possível. É na comunicação que assenta o sucesso das relações humanas.
Quem conta histórias tem um papel
fundamental que passa por contribuir activamente para a construção de uma ponte
figurativa que permita aproximar as partes envolvidas no processo: o contador
da história (ou a empresa que este representa) e o público.
Para que tudo isto resulte, é preciso pensar nas pessoas. Sempre nelas.
Porque é para elas que vamos escrever, é para elas que vamos falar, é com elas
que queremos comunicar. É a cada uma delas que queremos convencer que seguir a
nosso lado é o melhor caminho possível.
Não esquecer que é fundamental alinhar a
história que vamos contar com aquilo que são os valores e os objectivos da
empresa. Para além de que, dentro da história, é fundamental que se alternem os
andamentos, os ritmos, a velocidade e a intensidade da própria história.
Por último, perceba como é que a sua
empresa pode comunicar para fugir ao tradicional tom formal, cinzento e sem
graça que a maioria das empresas utiliza nas suas acções de comunicação.
Como o Storytelling pode melhorar a sua comunicação
Carmine Gallo, autor do livro “The Storyteller’s Secret”, diz no mesmo que a capacidade/habilidade de "embrulharmos" as nossas ideias com emoção, contexto e relevância será, de longe, a skill mais valorizada durante a próxima década. Isto diz muito sobre o futuro da comunicação e mostra bem qual será o papel do Storytelling na melhoria dos processos comunicativos, em especial, no mundo dos negócios que tanta necessidade tem de conseguir comunicar cada vez melhor aquilo que fazem.
Se pensarmos que mais de metade das empresas portuguesas ainda não têm sequer um site, podemos perceber que melhorar a comunicação e introduzir as histórias na estratégia global de comunicação vai mesmo ser uma das tendências dos próximos anos. Crescer. Aumentar a presença digital de forma pensada e significativa. Comunicar com o público de uma forma cada vez mais próxima e eficaz. Contar as histórias daquilo que fazem e do que podem fazer. Comunicar. Mostrar. Aproximar. Converter.
Parece simples, mas ainda vai levar algum tempo até que muitas destas empresas percebam o quanto podem ganhar com esta aproximação ao público que só os meios digitais permitem.
E já sabemos que é isto que as pessoas querem em 2019. Proximidade. Relevância. Relação. Significado. Retorno.
Para além disso, Carmine Gallo considera que o Storytelling é a arte de transformar uma ideia numa narrativa que inspire, ilumine e cative quem a está a ouvir. E isto, isto é a parte mágica desta forma incrivelmente poderosa, capaz de mudar o mundo.
Posto isto, a pergunta que hoje levanto é - o que é que une, afinal, os grandes contadores de histórias da actualidade?
Qual a característica comum a todos eles, para além de se terem tornado extremamente ricos?
A resposta não é óbvia, mas todos eles têm em comum o facto de terem passado por bastantes dificuldades para chegarem onde hoje estão.
Para além disso, a forma como ultrapassaram essas dificuldades acabou por se tornar num exemplo que usam repetidamente para conseguir estabelecer uma ligação emocional directa com quem os vê, ouve e lê.
É o que os torna humanos. Exemplos reais de que a forma como olhamos para o mundo e como nos posicionamos no mesmo é determinante para aquilo que vamos conseguir ou não alcançar ao longo da vida.
No percurso dos grandes empresários do planeta, que acabaram por se transformar em líderes seguidos e admirados por milhões de pessoas, está uma invulgar capacidade de partilhar ideias, visões, histórias, de uma forma que se torna praticamente impossível não parar para ouvir.
E porquê? Porque todos eles, quase sem excepção, têm percursos recheados de altos e baixos, de dificuldades, batalhas perdidas, erros cometidos e aprendizagens retiradas desses mesmos erros que fizeram com que o caminho fosse ainda mais bem-sucedido, pela valorização que a experiência e, sobretudo, o fracasso, lhes trouxe.
Nomes como Steve Jobs, Richard Branson, Elon Musk, Sheryl Sandberg, Oprah Winfrey, Michelle Obama, Tony Robbins ou Gary Vaynerchuck têm em comum uma invulgar capacidade de contar histórias, na 1ª pessoa – como elas devem ser contadas – sobre as aventuras e desventuras dos seus percursos de vida e a forma como isso os trouxe até aos sítios incríveis em que hoje se encontram.
“Storytelling is not something we do. Storytelling is who we are.”
Carmine Gallo
Cada vez mais se está a chegar à rápida e inevitável conclusão de que a capacidade de comunicar ideias de forma simples e extremamente clara, bem como a habilidade para contar histórias envolventes, cativantes, relacionáveis e inesquecíveis são factores decisivos para que quem o consiga fazer se destaque da concorrência no mercado global onde a das ideias incríveis.
É, aliás, a arte do Storytelling que se assume como a arma mais poderosa que podemos encontrar na guerra de ideias em que vive o mundo em que por acaso todos nós... vivemos.
“Telling a story is one of the best ways we have of coming up with new ideas, and also of learning about each other and the world”.
Richard Branson
Como o fogo virou o jogo a nosso favor
São vários os antropólogos que apontam o fogo como o móbil principal da evolução da espécie humana. Com a chegada e controlo do fogo, passámos a cozinha comida, o que acabou por se tornar num verdadeiro marco civilizacional, uma vez que esse facto, por si só, contribui decisivamente para o aumento do tamanho do nosso cérebro e progressivamente da nossa inteligência, que acaba por nos dar a capacidade para, basicamente, mandarmos nisto tudo.
Por outro lado, fomos capazes, com esta conquista “tão simples”, de aumentar o tamanho dos dias, que passaram a prolongar-se pela noite dentro. Ao mesmo tempo o fogo permitiu que passássemos a ser capazes de afugentar os predadores que chegavam, tradicionalmente, de noite, acabando assim por aumentar significativamente a nossa esperança média de vida e, sobretudo, a poder sobreviver para contar histórias.
Assim sendo, o Homem passou a reunir-se e a juntar-se, ao final de cada dia, à volta da fogueira, onde passou a contar histórias e a partilhar as aventuras e desventuras dos dias.
Era assim que aprendiam. Uns com os outros. Partilhando experiências, conhecimentos, tácticas de caça, de guerra, de resistência, que iam sendo passadas de uns para os outros.
Basicamente, o Homem foi passando, através das histórias que ia contando, informações relevantes para que os outros homens pudessem manter-se vivos por mais tempo. As histórias serviam, mais do que outra coisa, como táctica de sobrevivência. Depois, quando começámos a querer explorar os territórios, a ir mais longe, a ver o longe mais de perto, trazíamos centenas de histórias do que víamos. E os olhos de cada um moldavam o mundo que os outros construíam nas suas mentes. Recheados das imagens que os "heróis" lhes "mostravam" com as palavras, os gestos, as imitações, as narrativas, as histórias.
Foi sempre assim. Será sempre assim.
Muitos antropólogos sociais acreditam que 80% do tempo dos homens era passado junto à fogueira e a contar histórias.
Assim começou a constatação de que o Storytelling ajudava a ligar
e a criar ligações entre grupos de pessoas que não se conheciam entre si.
Transpondo isto para a nossa realidade, há de facto uma
característica muito semelhante nas comunicações dos grandes contadores de histórias
– conseguem deixar o público perdido de riso, congelado de suspense, ou inspirados
e com vontade de viver as suas próprias aventuras.
Sabia que graças às neurociências descobrimos mais sobre Storytelling na última década do quem em toda a existência humana? Pois é.
O Storytelling como base de toda a comunicação
É sobre as histórias e a magnífica capacidade que o nosso cérebro
tem de se prender às mesmas que assenta o sucesso da comunicação em geral.
E isto tem uma explicação muito lógica e simples: não poucas vezes, o nosso cérebro tem dificuldade em distinguir a ficção da realidade. Isto produz um efeito prático muito fácil de observar e difícil de contrariar – deixamo-nos contagiar por histórias como se, na verdade, fizéssemos parte das mesmas.
As histórias permitem-nos experimentar a informação em vez de nos limitarmos simplesmente a consumi-la. E isto faz toda a diferença dentro do nosso incrível e inigualável cérebrozinho.
Comunicar uma história da melhor forma, torná-la apelativa, envolvente, emotiva, é meio caminho andado para conseguir convencer e converter um potencial cliente a acreditar nela da mesma forma que nós acreditamos.
As histórias correm-nos no sangue
A dúvida que assalta muito boa gente e que os leva a dizer “eu
não tenho jeito nenhum para contar histórias...” é facilmente desmontável.
Todos nós somos, naturalmente, contadores de histórias.
Contudo, uma coisa é contar uma história de forma espontânea, outra completamente diferente é juntar informação relevante e contá-la de forma impactante, cativante e envolvente.
Criar narrativas parece um exercício bem mais difícil do que
é na verdade.
Mas é para isso que aqui estou, para tentar ajudar a tornar a coisa mais simples. Faça o seguinte, experimente partir uma história em três partes seguindo esta lógica:
1 – O problema - Quais são as questões/problemas que identifica na sua indústria? Qual é o serviço ou mesmo o produto que faz realmente falta ao negócio, ou, neste caso, à Industria?
2 – A jornada (do herói)
– Qual foi o caminho seguido para procurar uma solução para o problema?
Como é que o produto ou serviço foi desenvolvido por si ou pela sua empresa?
3 – A solução – Como
é que o seu produto ou serviço vão realmente mudar a face da indústria ou
resolver o problema encontrado, em primeiro lugar?
Respondendo a estas questões, está a dar passos seguros e firmes rumo a uma narrativa que suporte os factos e que envolva as pessoas no caminho que foi percorrido até se chegar à resposta, à solução. Por isso, talvez não seja má ideia tomar nota dos três pontos que lhe deixei aqui em cima.
O Storytelling nos negócios
Nos negócios, este processo é relativamente simples de
fazer, se mantiver debaixo de olho algumas das premissas fundamentais.
Mantenha a sua história relacionável. "Pois, Martim. Mas como?"
Fazendo com que a mesma seja mundana, terrena, palpável, quase. E que seja uma história com que as pessoas se identifiquem.
Se a mesma tiver contornos e problemas semelhantes aos que as pessoas, a nível empresarial, conhecem com alguma frequência, melhor. Muito melhor.
Se está a planear contar a sua história a um potencial cliente, então a sua narrativa tem de apontar para algum problema que esse potencial cliente já tenha vivido no exercício das suas funções. Com fornecedores, com contratações, despedimentos, negócios que falharam, negócios inesperados, negócios brilhantes em que a persistência, a resiliência, a capacidade de sofrimento, a dedicação, a superação foram determinantes. Pormenores.
Os grandes empreendedores a nível mundial, têm, no seu currículo, situações de adversidade que contribuíram decisivamente para que eles se tornassem em quem se tornaram. Richard Branson e Warren Buffett, por exemplo, tinham pânico de falar em público, mas acabaram por se tornar incríveis contadores de histórias. Ultrapassaram o medo em prol de um bem maior e tornaram-se estupidamente ricos por terem conseguido fazer isso mesmo, resolver um ou mais problemas que na altura lhes pareciam inultrapassável.
Quando fazemos isto numa história, quando identificamos um problema e apresentamos um caminho para a resolução do mesmo, as pessoas, mesmo que não queiram, acabam por ser “forçadas” pelo seu próprio cérebro para seguir ao nosso lado e por comparar cada uma das acções que a "nossa" personagem desencadeia, com aquilo que a nossa percepção nos diz ser aquilo que muito provavelmente faríamos no lugar da personagem em questão.
Insista nas emoções
Quando estamos a tentar pedir a alguém que faça alguma coisa por nós, temos de fazer com que esse alguém se importe. Temos de dar verdadeiro significado à experiência para que isso se torne possível.
As pessoas querem saber apenas o que podem ganhar com as coisas em que se metem, sejam elas um ebook gratuito, ou investir no seu negócio. Se não lhes dissermos, de forma envolvente e que as entusiasme, o que é que elas podem ganhar por se juntarem a nós, muito dificilmente vamos conseguir que façam o que quer que seja pela nossa humilde e necessitada pessoa.
Regra geral, a nossa oferta nunca é a única do mercado, certo? Então, para que possamos destacar-nos da concorrência, temos mesmo de fazer despertar emoções quando estamos a contar a nossa história. Não há outra forma. Caso contrário, há sempre um smartphone para onde fugir.
É fundamental que mostremos a quem queremos impactar através
do nosso pedaço de Storytelling, o
que é que se pode ganhar por embarcar connosco nesta viagem incrível.
As histórias... as verdadeiras histórias vêm do coração. Ponto final.
É um dado amplamente reconhecido que, nos dias que correm furiosamente pela vida, os melhores comunicadores são aqueles que conseguem criar uma ligação poderosa e pessoal com a audiência que têm pela frente, convidando-os amavelmente – e não lhes dando grandes hipóteses de escolha – a ouvir a história e garantindo que a mesma corresponde às expectativas.
Dominar por completo esta vertente tão importante da comunicação é meio caminho andado para se tornar extremamente competente a praticar um tipo de comunicação eficaz, que convença as pessoas a seguir o caminho que lhes está a apresentar. Que sintam que não há sequer mais hipótese de escolha que não a sua.
Num mundo que está tão recheado e repleto de opções e de ofertas, as histórias são, não poucas vezes, aquilo que determina com quem é que vamos ou não vamos fazer negócio.
Daí ser tão importante que incorporemos na história elementos relacionáveis, problemas, adversidades, obstáculos e o caminho seguido para os resolver, ultrapassar, debelar e, ainda mais importante, qual foi a lição aprendida durante o processo. Qual a mensagem que levam com elas.
Uma história sem conflito, sem adversidades, sem um problema para resolver, é uma história sem a mais pequena ponta de interesse.
Conclusão
Um conselho que tenho dado às pessoas com quem me vou cruzando, é o de começarem a tentar identificar os problemas e as jornadas levadas a cabo para os resolver, nas mais variadas histórias que ouvem, que lêem, que vêem, que vivem.
Começando por aqui, a certeza de que está a seguir o caminho certo vai aumentar progressivamente.
Não se esqueça de fazer o exercício de partir a sua história em 3 partes:
O problema - quais são as questões/problemas que identifica na sua indústria? Qual é o serviço ou mesmo o produto que faz realmente falta ao negócio, ou, neste caso, à Industria?
A jornada (do herói) – Qual foi o caminho seguido para procurar uma solução para o problema? Como é que o produto ou serviço foi desenvolvido por si ou pela sua empresa?
A solução – Como é que o seu produto ou serviço vão realmente mudar a face da indústria ou resolver o problema encontrado, em primeiro lugar?
Agora só lhe falta uma coisa. Treinar. Treine, treine. treine. Treine vezes e vezes sem conta. Em reuniões de equipa, em conversas informais, em casa, sozinha, numa reunião mais formal, num evento. Treine. Conte histórias, conte as suas melhores histórias. Veja o resultado prático do trabalho que está a fazer nas reacções das pessoas. Elas serão sempre o mais imparcial dos "juízes".
Ao trabalho!
Obrigado pelo tempo que me concedeu.
Se quiser aprender mais sobre Storytelling aplicado à criação de conteúdos inscreva-se agora mesmo no meu curso. Tem alguma dúvida ou questão que gostasse de me colocar sobre este artigo ou sobre o tema em geral? Deixe o seu comentário aqui no artigo.
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Como integrar o Storytelling na sua estratégia de Marketing Digital
Já tive oportunidade de lhe dizer que o Storytelling e a Escrita são duas coisas muito diferentes, mas que se podem, de forma muito natural, complementar entre elas. Até aqui, tudo bem. Mas hoje vou mostrar-lhe algo diferente. Vamos ver como é que pode aplicar algumas técnicas de Storytelling no desenvolvimento da sua estratégia de Marketing Digital. Parece-lhe bem?
Tenho recebido dezenas de mensagens neste sentido, de gente que percebe o potencial do Storytelling, mas que não sabe como é que há de integrar este recurso tão poderoso na estratégia de Marketing Digital da sua marca. E não é para menos.
Começar é sempre um processo complexo, mas que pode ser facilmente percebido. É esse o propósito deste artigo.
Quando falamos em Storytelling integrado numa estratégia de Marketing Digital, estamos, essencialmente, a falar de marcas a contar histórias de forma apelativa, recorrendo, para o efeito, aos mais variados recursos que temos à nossa disposição: vídeo, textos, imagens, áudios (podcasts), stories nas redes sociais, entrevistas, peças gráficas, enfim... a variedade é tanta que o difícil é mesmo escolher ou eleger um meio preferencial... embora, se tivesse mesmo de escolher, indicaria o vídeo como o meio mais directo e poderoso para conseguir resultados e, mais do que qualquer outra coisa, impacto imediato.
Drama e curiosidade:
dois ingredientes com muito sabor
Estes são dois aspectos que não podem ser descurados quando
estamos a montar uma estratégia de storytelling digital. Drama e curiosidade.
Drama
Todos nós, sem qualquer excepção gostamos de drama, de acção
dramática, de personagens que têm de enfrentar mundos e fundos para conseguirem
chegar onde tanto ambicionam; para conseguirem conquistar a pessoa amada; para
encontrarem o emprego de sonho... qualquer coisa.
Esta é a razão principal para gostarmos tanto de novelas –
calma, não estou a dizer que gostamos todos de ver novelas, mas o certo é que,
mesmo aqueles que não gostam, de forma acérrima e assumida, volta e meia dão
por si sentados no sofá, colados ao ecrã da televisão, depois de terem apanhado
um episódio a meio, sem conseguir mudar de canal. Porquê? Porque é o drama, o
enredo, a complexidade das relações entre as personagens que acaba por prender
a nossa atenção.
Quanto mais não seja, queremos apenas perceber se aquela
personagem em questão vai ou não vai conseguir ultrapassar os obstáculos com
que se está a deparar.
Até porque são esses mesmos obstáculos que transformam a
personagem em alguém em quem depositamos a nossa atenção, as nossas esperanças,
os nossos medos, as nossas frustrações e os nossos desejos. É o conflito que
nos aproxima da personagem, que nos faz sentir empatia, identificação e que nos
permite estabelecer uma relação unidirecional com as mesmas.
Curiosidade
Não foi a curiosidade que matou o gato, nada disso.
A curiosidade é o que nos faz avançar, é o que nos move, é o
que nos inspira, é o que nos impele a procurar mais, a querer saber mais sobre
o que nos rodeia, o que nos interessa, o que nos aguça o voraz e insaciável
apetite por conhecimento que carregamos dentro de nós.
E essa curiosidade é um ingrediente fundamental das histórias,
porque é ela que nos mantém presos e que nos faz querer perceber e adivinhar o
que lá vem. O que vai acontecer imediatamente a seguir.
Histórias, negócios e marcas – uma relação (quase) perfeita
Se lhe pedir para me dizer uma marca global, perita em anúncios
que contam histórias, que inspiram, que comovem, que emocionam, que cativam,
que marca é que escolhia?
Assim de repente, consigo lembrar-me imediatamente de 3 marcas que fazem isto de uma forma incrível: Coca-cola, Nike e Dove.
Mais do que qualquer outra coisa, estas marcas contam histórias
e criam enredos empáticos que nos comovem e nos inspiram. Que nos fazem querer
sentir aquilo que aquelas pessoas estão a sentir.
Deixo-vos 3 exemplos (um de cada) de campanhas destas marcas
onde a história é o centro de tudo e o produto acaba quase por ser periférico:
1 – Coca-cola
2 – Nike
3 – Dove
Este é, a meu ver, um excelente ponto de partida num anúncio.
Deixar o produto para o fim, até porque, se pensarmos bem na
questão, as pessoas já conhecem a marca, já conhecem o conceito, já conhecem os
produtos (regra geral).
As histórias como meio de nos ligar a uma comunidade
O que as pessoas precisam é de se sentir mais próximas das
marcas, sentir que fazem parte daquela família, que a(s) marca(s) pensam e se
preocupam com elas.
Repare-se no anúncio da Coca-cola, por exemplo. O que é que salta à vista?
A felicidade. A felicidade que as pessoas sentem quando são “tocadas” por aquele passo de magia que é o rótulo que transforma uma das garrafas mais conhecidas do planeta numa prenda, num sonho, num sorriso.
E isto, isto é um sinal de grandeza, de inteligência, de
sabedoria, de trabalho – sobretudo se tivermos em linha de conta que a
Coca-cola não é propriamente o produto mais saudável do planeta.
E se olharmos para o anúncio da Nike, vemos uma realidade completamente assente nos princípios mais puros e perfeitos do Storytelling. Há uma história que nos desafia, que nos provoca, que nos espicaça para sermos mais, fazermos mais, lutarmos mais, tentarmos ir sempre mais longe. Ontem, hoje e amanhã. Sempre.
Já a Dove, com um anúncio de 3 minutos e 40 segundos, conseguiu mais de 10 milhões de visualizações no Youtube, porque conta uma história relacionável, sobre beleza, sobre as mulheres, sobre escolhas. E o resultado final é incrivelmente poderoso.
Porquê? Porque há emoções à mistura. Porque há sentimentos a
fervilhar. Porque todas as mulheres e até mesmo os homens que viram aquele anúncio
se conseguiram rever no anúncio e transportar a mensagem que o mesmo contém
para as suas vidas.
Os conteúdos são importantes, mas a mensagem é tudo
Aqui reside uma das grandes forças do Storytelling.
A capacidade de fazer com que as pessoas se liguem a nós
através das histórias que aquelas pessoas vivem.
Quando o anúncio tem como personagens pessoas de verdade,
reais, o sucesso é, previsivelmente, muito maior.
A mensagem que fica, que as pessoas levam com elas no final
da história, é o trunfo maior que o storyteller, neste caso, que a marca tem
para usar neste jogo de influências, ou de tentativa de influenciar os
seguidores/consumidores/clientes.
É essa mesma mensagem que vai permanecer durante dias, semanas, meses ou mesmo anos na cabeça de quem com ela se cruza. Quanto mais forte e clara for a nossa mensagem, maior é a probabilidade de sermos verdadeiramente relevantes para quem nos vê, lê ou ouve.
Por isso, aposte forte neste capítulo. Determine à partida qual vai ser a mensagem que vai querer passar. Construa depois o seu conteúdo com base nessa mesma mensagem.
A mensagem é aquilo que as pessoas vão (idealmente) guardar
do seu conteúdo.
As imagens podem ser incríveis, o copy também, mas se a mensagem for fraca, pouco restará da sua peça de comunicação na cabeça de quem a vê, lê ou ouve. Por isso, este é um ponto que não pode mesmo descurar.
Sabemos também que nos dias de hoje os textos já não chegam.
As pessoas estão à procura de formatos mais interactivos, mais visuais. Isto significa mais imagens e muito, mas muito mais vídeo.
Por isso mesmo, os seus conteúdos têm de se destacar dos
demais por serem mais interactivos e visualmente mais apelativos e cativantes
do que os restantes.
“In a sea of a million stories, a great one is going to make you react”
Gary Vaynerchuck
Todos nós temos noção de que vivemos numa era de conteúdos publicados a uma velocidade absolutamente estonteante. Isto tem tanto de bom (saber, por exemplo, que a criatividade do ser humano é inesgotável) como de pernicioso (a dificuldade de fazermos com que alguém veja, leia, ouça alguma coisa do que estamos a criar é cada vez maior.
Por isso, o conselho que lhe deixo é simples: seja relevante.
Crie conteúdos únicos, que reflictam a sua visão relativamente à área em que se centra a sua acção, a sua actividade, o produto da sua criação. Não se preocupe em criar conteúdos diariamente, crie conteúdos quando souber que tem alguma coisa de valor para acrescentar à vida de quem se vai cruzar com os seus conteúdos.
Se tiver sempre isto em mente, a pressão vai diminuir e a
qualidade dos seus conteúdos vai aumentar exponencialmente. Acredite, pois é a
mais pura das verdades.
Storytelling aplicado à sua estratégia de Marketing Digital
Integrar tudo o que diz respeito ao Storytelling na sua estratégia de marketing digital, pode parecer um pesadelo, à partida, mas não é.
O mais difícil é mesmo criar uma narrativa, de raiz, do zero, adaptando-a ao produto ou ao serviço que está a querer comunicar.
Depois disto é preciso pensar na forma como vai distribuir os conteúdos, tendo em conta a natureza de cada uma das plataformas digitais por onde quer disseminar o seu conteúdo.
Antes de mais, preocupe-se em definir desde logo um tom de comunicação. Uma voz, claramente identificável e com a qual o seu público se identifique.
Por exemplo, se você está a comunicar para um público com
idades superiores aos 65 anos, ou para altos quadros empresariais, não será boa
ideia escolher um tom coloquial e informal para se dirigir a esse público.
Escolha e defina o tom das suas comunicações e adapte essas peças de comunicação à natureza específica das plataformas por onde vai distribuir o seu conteúdo. A isto dá-se o nome de estratégia Transmidia, porque está compreendida/dividida por entre os vários canais em que a sua empresa comunica com regularidade.
Assim, deve começar hoje mesmo a aplicar conceitos de Storytelling à comunicação da sua marca em todos os canais em que está presente. Porquê?
Porque é isso que vai aproximar as pessoas da sua marca.
Isso, a regularidade, a consistência e a coerência do que vai partilhar, ao
longo do tempo.
Optei por colocar em negrito a palavra tempo, exactamente porque quero que perceba que os resultados vão levar algum tempo a aparecer. As pessoas precisam de se habituar à estratégia, ao formato, ao tipo de comunicação da sua marca. Precisam de criar uma relação consigo e com a marca. E isto, como bem sabemos, leva tempo e em nada difere dos padrões de relações entre as pessoas.
“Being able to create emotion is the most critical part of telling captivating stories”
James Moore
Use a primeira pessoa, faça com que as histórias sejam
pessoais. Isto vai ajudar – e muito – a que as pessoas criem relações com a
história, com as personagens envolvidas na mesma e, em última análise, consigo
e com a sua marca.
O arranque
Não se esqueça que o arranque é fundamental.
O princípio da história tem de ser capaz de prender de
imediato a atenção de quem o está a ler ou a ouvir.
Nunca se esqueça que não tem 2 oportunidades de agarrar o público
que está à sua frente, pelo que a aposta tem de ser forte.
Pense no arranque como se fosse um título. São 80 cêntimos
do seu euro. Sobretudo se estivermos a falar de formatos como o vídeo ou o
podcast. Nos conteúdos escritos, o destaque vai, em primeiro lugar, para o título
e depois para os primeiros 2/3 parágrafos.
“The best way to thank
your audience for the opportunity to speak to them is to deliver a speech that
keeps them engaged, interested and involved” Akash Karia
A força das parábolas
As parábolas são histórias – primas das fábulas – que são
contadas com o objectivo claro de convencer quem as ouve a agir da forma que
queremos que elas ajam.
O que as caracteriza é o facto de serem curtas – ideias, por
exemplo, para serem partilhadas nas redes sociais – e de conterem sempre uma
lição associada. Uma moral.
A melhor forma de escolher e usar parábolas nos seus conteúdos,
nas suas histórias é, sem qualquer dúvida, olhar para si, para a sua empresa, e
identificar de forma clara momentos de dor, de dificuldade, de frustração, de
sofrimento, tentando sempre encontrar nas mesmas a aprendizagem que delas
acabou por resultar e que mudou, de alguma forma, a sua maneira de ver as
coisas e a sua forma de estar na vida.
À medida que se for tornando cada vez mais competente e
capaz dentro da arte de contar histórias, vai perceber que quase tudo aquilo
que já viveu, ou que a sua empresa/marca já viveram pode facilmente resultar
numa parábola.
Aplicando isto à sua estratégia de comunicação, o foco deve
ser em mostrar a quem o segue as dores por que a sua empresa já teve de passar.
Muitas delas serão transversais e facilmente identificáveis por pessoas que já
terão, em algum momento das suas vidas, passado por situações semelhantes.
Conselho: Use e abuse das parábolas. Sem medos. Elas trazem
sempre alguma coisa positiva à vida de quem com elas tiver a sorte de se
cruzar.
Call to action no final da história
Assim de repente veio-me de imediato à cabeça a mensagem com que fecham todos os anúncios da Nike: “Just do It”.
Quer melhor forma de fechar um anúncio e deixar uma mensagem
forte e que perdura no tempo, do que esta?
Este é um excelente exemplo – tal como o é a Apple – de uma
marca que tem uma cultura perfeitamente definida e que passa sempre uma
mensagem impactante em que cada peça de comunicação que produz, ou em cada história
que conta.
Agora nós. Tudo pronto para começar a contar a sua história?
Pode parecer fácil, mas não é tão simples assim.
Se há uma razão que faz do Storytelling um processo complexo
de implementar é o facto de, por trás de tudo o que lhe tenho vindo a dizer,
estar a necessidade de construir uma narrativa que gire à volta do seu produto,
de algum dos seus serviços, ou das pessoas que trabalham consigo, é tudo menos fácil.
Contudo, sabemos que o objectivo é claro e que andamos todos
à procura dele: tornar as nossas empresas, os nossos negócios, as nossas paixões
muito mais humanas, mais reais, mais relacionáveis.
Espera-nos um aumento expectável de procura pelos nossos
produtos e uma audiência mais satisfeita e muito mais identificada com o que
fazemos, com o que somos e com aquilo que representamos.
Ou seja, espera-nos um futuro melhor. Com grande dose de
certeza.
Deixo-lhe aqui o link para o meu curso de Storytelling e Marketing de Conteúdo para Redes Sociais, que podem contribuir para que esta missão de implementar uma estratégia de Storytelling na sua empresa seja muito mais fácil de implementar do que aquilo que aparenta ser.
Se tiver comentários ou sugestões a fazer ao artigo, por favor deixe-os aqui em baixo na zona dos... comentários. =)
Terei todo o gosto em conversar consigo sobre este assunto.
Deixe-me dizer-lhe já uma coisa, para que fique tudo em pratos limpos. Histórias são histórias.Etoda a gente tem histórias para contar, seja qual for o meio que escolhe para o fazer. Neste caso, vamos olhar para o Storytelling que tem por base os formatos digitais.
E por Storytelling entende-se, muito basicamente, o acto de contar ou escrever uma história.
Claro que já ouviu falar de Storytelling
Se tem estado com atenção aos artigos que temos partilhado ultimamente, terá já algum tipo de familiarização com a palavra chave deste artigo. Não, não é o Storytelling, são as histórias.
Vou então partir do princípio que, se está
a ler este texto, tem já algum tipo de conhecimento sobre esta arte.
Sim, porque contar histórias que envolvam,
que criem empatia, que levem as pessoas a fazer qualquer coisa e a sentir muitas
mais, é uma arte. Das mais puras e ancestrais que o ser humano conhece e tão
bem domina.
Por isso, é claro que já ouviu falar de Storytelling.
Vou também assumir – até para me dar algum
alento - que tem estado com atenção aos artigos que temos partilhado
ultimamente, o que fará de si uma pessoa interessada por esta área.
Voltando então um pouco atrás, vamos então olhar para o Digital Storytelling, ou ao Storytelling digital, que no fundo “mais não é” do que usar a tecnologia e, em particular, o recurso aos computadores, para contar histórias emocionantes e cativantes através dos suportes tecnológicos que hoje existem à nossa disposição, tais como: Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Câmaras 360, drones, etc.
E engana-se
quem pensa que o Storytelling só serve para roteiristas de cinema, escritores
de histórias infantis e jornalistas.
Se contar histórias é uma arte, com a
escrita passa-se exatamente o mesmo.
Pode sempre ver o vídeo abaixo para poder
ficar rapidamente a conhecer alguns truques e dicas para conseguir contar boas
e envolventes histórias ao seu público.
Ou pode encontrar essas dicas também aqui,
em texto.
Mas centremo-nos então noDigital Storytelling, do qual lhe vou dar alguns exemplos ao longo do texto, e naquilo que essencialmente o caracteriza.
Em primeiro lugar é preciso dizer que criar
histórias digitais pode ser de facto um processo extremamente agradável,
criativo e revigorante para quem criou e pensou essa história, isto é, para o storyteller, sendo que o produto final
costuma ser uma ferramenta extremamente poderosa e capaz de tocar corações e
mentes, podendo o mesmo ser utilizado variadíssimas vezes e numa enorme
variedade de formas.
Como
começar a criar histórias digitais
“Storytelling is the fundamental building block of communication. In a world where people are bombarded by choices, the story is often the deciding factor in whom we decide to do business with”
Carmine Gallo, The Storyteller’s secret
Para dar arranque a esta aventura deve ter em consideração os pontos que abaixo lhe vou indicar.
Histórias
contadas na 1ª pessoa
Histórias desta natureza, isto é, histórias
contadas com recurso à tecnologia digital são, regra geral, narrativas contadas
na primeira pessoa, na maior parte das vezes contadas directamente pelo próprio
narrador, que as viveu.
Costumam ser short stories, com uma duração
média a rondar os 5 minutos.
Algumas pessoas costumam desenvolver o guião
em modelo de storyboard, combinando imagens e palavras para contar a história
que querem contar.
A escolha das imagens
Este tem de ser um aspecto fundamental no
processo de edição.
As imagens devem ser criteriosamente
escolhidas, mas é de igual importância que se tenha ainda em atenção o
desenvolvimento do Storyboard, bem como do uso consciente de metáforas e de
efeitos artísticos.
Veja, por exemplo, estes trabalhosda Google, que criou uma espécie de cofre de histórias digitais com formatos interactivos e extremamente envolventes e cativantes, do qual destaco esta história que pode ser vista em formato 360 graus.
Todas estas variações técnicas e que tanta qualidade e emoção permitem acrescentar uma propriedade incrível a estas histórias, que é a familiaridade e um sentimento de pertença e de envolvência únicos, na medida em que, ao podermos interagir com ângulos de câmara, com perspectivas, com diferentes projecções da realidade, acabamos por sentir que estamos dentro da história. Que a estamos a viver. E isso, isso é absolutamente impagável e muito difícil de igualar.
Importa ainda olhar para os pros e contras deste tipo
de modelo de histórias.
Os Prós
- O autor tem o controlo total da história e isto pode ser bastante gratificante como lhe confere algum poder.
- O ângulo da história pode igualmente ter por base algumas das circunstâncias e episódios da vida do autor. Como já tivemos oportunidade de ver anteriormente, estas são de resto as histórias que devemos procurar contar. As histórias que realmente conhecemos e pelas quais nutrimos sentimentos diversos e dispersos. Porquê? Porque são aquelas que mais nos marcaram emocionalmente as que vão conseguir marcar terceiros.
- São histórias breves, facilmente consumíveis no smartphone, por exemplo.
- São, regra geral, histórias autênticas e com impacto emocional.
Os Contras
- Podem levar muito tempo a criar, embora, quando a história e o seu controlo estão totalmente do lado do criador, os recursos humanos que são necessários para a produção da história são muito menores.
- Mesmo podendo ser feitas com poucos recursos humanos, importa lembrar que, por exemplo, uma história com 3 minutos, pode precisar de cerca de 30 fotografias, se estivermos a falar de vídeo, podem ser necessários o mesmo número de planos, com duração mínima de 4 segundos cada plano... isto é muito bonito, mas leva o seu tempo a produzir e arranjar, bem como depois a editar as imagens, a sonorizar e a juntar-lhe a música... bom, tudo isto leva tempo. Leva mesmo.
- É preciso acesso a equipamentos diversos, tais como: câmara, microfones, tripé, computador para editar, headphones, banco de imagens, grafismos, motion graphics, software de edição, etc...
- Por último e tendo em conta aquilo que é hoje o alcance orgânico das publicações na grande maioria das redes sociais, será sem qualquer sombra de dúvidas necessário investir em publicidade nas redes sociais, para conseguir distribuir o seu conteúdo por mais gente, atraindo assim mais tráfego a qualquer que seja o canal digital escolhido para essa disseminação/distribuição.
Os Meios
Hoje em dia é possível contar histórias de formas tão diferentes, das quais destaco, efectivamente, o Instagram e o LinkedIn.
São dois tipos de formato, muito diferentes entre si, mas que permitem abordagens tão díspares e formas tão distintas de contar histórias, que cativam tanto mais quanto melhor for o aproveitamento que é feito das potencialidades dessas mesmas plataformas e que permitem experimentar diferentes vertentes do digital storytelling.
Exemplos como os do Airbnb ou da Charity Water são hoje extremamente elucidativos das potencialidades quase infinitas que estas plataformas oferecem a quem tem nas histórias o maior aliado na partilha daquilo que os seus olhos veem e as suas mãos pensam.
Conclusão
Nesta árdua, mas divertidíssima missão de contar histórias que envolvam os seguidores/clientes e os liguem a nós de forma indelével, é importantíssimo que nunca se esqueçam de ter as devidas... autorizações para poderem difundir o conteúdo pela internet.
Seja autorização das pessoas que retratam, ou com quem
falam/falaram, seja autorização para utilizar aquela música, aquela foto,
aquele software... para quase tudo é preciso uma autorização, pelo que todo o
cuidado é pouco.
Depois dizer que, seja através de meios digitais, em livro, oralmente, com recurso a fotografias, num podcast, ou numa série de InstaStories, as histórias têm de obedecer todas à mesma estrutura: princípio, meio e fim; devem igualmente ter uma mensagem clara que o autor pretende passar e por fim, ser emotivas e emocionais.
É isto que se procura, que a história provoque algum tipo de sensação em quem a está a ler, ouvir ou a ver. Se as pessoas chegarem ao fim da nossa história e não conseguirem identificar estas partes, estamos em maus lençóis.
Por isso, construa a história da forma que quiser, mas nunca se esqueça de lhes dar estrutura, sequência, clareza e emoção. Seja no Storytelling Digital ou em qualquer outro formato para contar histórias, deixar uma destas partes de fora é contribuir activamente para o insucesso da história em si.
E não se esqueça de, tal como nos outros formatos, tal como na escrita, treinar muito. Contar histórias, muitas vezes, repetidamente, é a única forma de se tornar melhor no exercício dessa milenar e absolutamente incrível actividade, responsável por termos chegado até aos dias de hoje.
Lembre-se de uma coisa - ninguém resiste a uma boa história!
O que achou deste artigo? Ajudou a perceber melhor o que é o Storytelling digital? Tem alguma sugestão para me fazer? Deixa-a nos comentários ao artigo.